Regras Para Ativar Feitiços, Segundo São Cipriano

Existem algumas regras importantes que Cipriano seguia para ativar seus feitiços, ou seja, fazê-los funcionar.

Confira, abaixo, quais regras são essas:

Usar incenso para estabelecer uma atmosfera exótica. O ritmo é usado pelo feiticeiro para provocar estados emocionais.

O ritmo pode ser tanto regular quanto irregular. O sincopado é um exemplo de ritmo que é mais usado na evocação de certas condições emocionais.

Fazer uso da reiteração, repetindo o nome ou cântico diversas vezes durante, pelo menos, quinze minutos.

Quanto mais frequente o “feitiço” é repetido, mais eficaz provará ser. Faça a voz aumentar e diminuir mudando o tom.

Outros, preferem um efeito “vibrante” que, quando executado demorada e confiantemente, dizem “fazer zunir todo o universo ao nosso redor”.

Quando um grupo de pessoas trabalha em conjunto para gerar vibrações, os resultados, em muitos casos, são considerados fantásticos.

Louise Huebner, bruxa oficial da cidade de Los Angeles em 1968, é conhecida por tramar seus feitiços sem a ajuda de drogas.

A feiticeira morena se retira para fazer suas magias, acendendo velas e vendo seu reflexo no espelho enquanto entoa cânticos, proferindo suas fórmulas mágicas de modo teatral e dramático.

Os “grimórios” ou “livros mágicos” são essenciais para a maior parte dos feiticeiros, já que contêm todos os “feitiços, cânticos e encantamentos em uso”.

Sempre escrito à mão, e transmitidos a um sucessor que, por sua vez, deve transcrever seu conteúdo antes de destruir o original, os “livros mágicos” são guardados com ciúme, assumindo um caráter quase que sagrado.

O feitiço em si pode parecer prosaico e repetitivo quando transcrito. A discrição é de importância capital, já que o feitiço pode ser ativado pelo nome ou palavra falada, vindo seu poder do método de pronunciamento e suas associações.

Deve-se ter muito cuidado na execução dos feitiços, evitando-se o aparecimento de forças que não se pode controlar.

A fim de surtir efeito, os feitiços devem ser proferidos enquanto dentro do círculo-mágico. Alguns materiais usados na feitiçaria chegam às raias do obsceno.

Shakespeare pintou uma imagem perfeita dos bruxos e seus trabalhos de feitiço em Macbeth, descrevendo inclusive seus caldeirões que continham ingredientes pouco apetitosos, tais como “vísceras venenosas, sapo, filé de cobra, olho de salamandra, pé de rã, asa de morcego, língua de cachorro, língua de serpente, ferrão de cobra-de-vidro, perna de lagarto, etc.”

A lista continua, dando-nos um quadro realista dos produtos que os bruxos procuravam para executar seus sinistros feitiços.

Não há devida que muitos bruxos modernos jogam ingredientes semelhantes dentro de seus caldeirões, considerando-se o estranho conjunto de coisas, poções, e pozinhos que têm aparecido recentemente nas prateleiras das boutiques ocultistas.

Parece ser uma característica particular dos feitiços de amor o fato de quanto mais bizarros forem os ingredientes usados, mais eficientes parecem ser.

*Texto extraído do Livro São Cipriano, o Legítimo Capa Preta.


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Élida Alexandre

Cartomante, taróloga, terapeuta holística e empreendedora de livros de auto ajuda espiritual, religião e esoterismo.

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